Revista Novo Perfil Esportes

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Em sua vitoriosa primeira passagem pela seleção, Felipão emplacou a "Família Scolari" apoiado em um começo de trabalho com um grupo cheio de jogadores que já haviam passado pelas suas mãos. Dez anos depois, o técnico retorna à equipe nacional sem poder dar a largada com a segurança do mesmo artifício.
A segunda "Família Scolari" começa sem filhos, já que nos últimos anos o novo treinador da seleção passou fora do país e no comando do Palmeiras, em um trabalho de pouco destaque, a despeito do título da Copa do Brasil. O gaúcho deixou o Palestra Itália após duas temporadas sem conviver com nenhum 'selecionável', num time que despencou até a Série B do Brasileiro.

Assim, Felipão não tem como repetir a medida de sua primeira estreia na seleção. O treinador gaúcho debutou em julho de 2001 como substituto de Emerson Leão com derrota para o Uruguai por 1 a 0 em Montevidéu, pelas eliminatórias. No compromisso, usou seis atletas que já haviam atuado sob seu comando em clubes.
Duas semanas depois Felipão partiu para a Copa América da Colômbia, estreando com nova derrota por 1 a 0, desta vez para o México. Nesta partida o treinador utilizou oito jogadores que já haviam passado por suas mãos (Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro).
Mas, à medida que a Copa de 2002 foi se aproximando, Felipão acabou retendo no grupo apenas seus jogadores de clube mais confiáveis, aqueles que conseguiram dar alguma resposta jogando de amarelo. Foram os casos específicos do goleiro Marcos e do zagueiro Roque Júnior, integrante de sua linha de três defensores no Mundial.
Antes da Copa, Scolari ainda perdeu Emerson, volante que começara a jogar com o técnico na equipe principal do Grêmio em meados dos anos 90. Titular, o atleta ficou fora do Mundial em razão de uma lesão em um treino poucos dias antes da estreia.
Desta vez, o máximo de repetição que Scolari pode conseguir em relação a jogadores é em relação a eventuais aproveitamentos de Ronaldinho e Kaká, nomes remanescentes da Copa de 2002. 
A estreia de Luiz Felipe Scolari como técnico da seleção acontecerá em 6 de fevereiro, no amistoso contra a Inglaterra em Wembley, Londres. Como de praxe, a convocação para o compromisso deve ser efetuada duas semanas antes da partida.
Antes disso, neste final de semana, o técnico representa a seleção brasileira na cerimônia de sorteio dos grupos da Copa das Confederações 2013. O evento ocorre neste sábado em São Paulo. 
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Fonte: UOL

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O técnico Mano Menezes foi demitido no comando da seleção brasileira na tarde desta sexta-feira. O UOL Esporte apurou que a decisão já havia sido comunicada a outros integrantes da comissão técnica, como Carlinhos Neves, preparador físico do Atlético-MG. O comunicado foi feito via SMS.
A decisão foi tomada em reunião realizada na FPF com o presidente da entidade, Marco Polo del Nero, e o mandatário da CBF, José Maria Marin. Mano assumiu a seleção brasileira jogo após a Copa do Mundo de 2010.

Segundo o Blog do Quesada, O diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, foi voto vencido e não conseguiu demover a decisão da dupla Marin-Del Nero. O presidente da entidade e o fiel escudeiro, desde o início não esconderam a intenção de mudar o comando técnico da seleção.

O blog informa ainda que pelo menos três nomes agradavam mais que Mano: o pentacampeão Felipão, Luxemburgo e Muricy.

Andrés Sanchez programou uma entrevista coletiva para explicar os motivos que levaram a CBF a demitir Mano Menezes dois dias após a conquista do Superclássico das Américas contra a Argentina.

Mano disputou 35 partidas a frente da seleção brasileira, e teve 23 vitórias, seis empates e seis derrotas, o que dá um aproveitamento de 71,42% (75 pontos de 105 disputados).

Leão havia sido o último demitido

Antes de Mano Menezes, o último técnico demitido no meio de um trabalho na seleção brasileira foi Emerson Leão, após fiasco na Copa das Confederações de 2001, quando perdeu para a Austrália e ficou na quarta colocação.

Naquela oportunidade, o hoje desempregado técnico não ficou nem um ano à frente do cargo. Substituiu Vanderlei Luxemburgo, que havia sido demitido depois dos Jogos Olímpicos de 2000.

Depois de Leão, Luiz Felipe Scolari assumiu o cargo e foi até a Copa do Mundo de 2002, quando foi campeão. Quis sair para assumir o comando da seleção portuguesa. Foi substituído por Carlos Alberto Parreira, que fez trabalho de quatro anos, até o fim da Copa de 2006.

Depois do tetracampeão, Dunga assumiu o comando e foi até o final da Copa de 2010, sendo substituído por Mano.

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Fonte: UOL

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O jogo de volta do Superclássico das Américas repetiu o desfecho do de ida, só que com posições invertidas. No Brasil o time local venceu com gol no final e teve um pênalti duvidoso. Nesta quarta-feira, em Buenos Aires, tudo isso aconteceu com a Argentina. O placar de 2 a 1 para os 'hermanos', com gol aos 44 do segundo tempo, levou a decisão para os pênaltis. E neles Diego Cavalieri defendeu o primeiro e contou com erro de Montillo. Mas Carlinhos perdeu para o Brasil. Neymar, na última cobrança, superou o trauma dos pênaltis e deu o título ao Brasil.

Neymar havia desperdiçado um pênalti 'bizarro' contra a Colômbia em amistoso no último jogo da seleção brasileira. Contra ele, vaias de todos os presentes no estádio. Mas desta vez ele converteu o último gol brasileiro e comemorou o título.

Scocco fez duas vezes para Argentina, Fred marcou para o Brasil. O primeiro gol argentino em um pênalti duvidoso, cometido por Jean. O Brasil empatou pouco depois e teve o título na mão. Mas levou um contra-ataque em que Montillo rolou para o goleador do Campeonato Argentino fazer outro.

O Brasil começou melhor o jogo. Aos 3 minutos um cruzamento procurou Neymar, mas não encontrou. Logo em seguida, aos 5, Tiago Neves chutou para fora da entrada da área. Mas tão logo chegou pela primeira vez ao gol defendido por Diego Cavalieri, com Sebá Dominguez, aos 6 minutos, a Argentina cresceu e chegou a ouvir 'Olé' vindo dos entusiasmados torcedores nas arquibancadas.

Aos 12 minutos, Neymar arrancou do campo de defesa, se livrou de três marcadores, mas em vez de bater em gol preferiu tentar o passe para Fred, e perdeu. Não havia superioridade de parte a parte, tampouco chances de gol.

A melhor oportunidade argentina foi aos 24 minutos cruzamento da direita e Martínez deu um voleio da marca do pênalti. A bola saiu à direita de Diego Cavalieri, para fora. O Brasil respondeu aos 32 minutos. Arouca enfiou para Neymar dentro da área, e o santista tentou encobrir Orión mas errou o alvo. Fred reclamou muito pois queria o passe Com Diego Cavalieri e Orión como meros espectadores, sem realizar uma defesa difícil sequer, Enrique Osses encerrou o primeiro tempo. Um insistente e justo 0 a 0 que daria o título para o Brasil. "Está um jogo bem equilibrado. Se encaixarmos faremos o gol. Temos que saber que temos o placar e podemos administrar", disse o goleiro Diego Cavalieri. "O time está jogando bem, mas temos que arrumar no último passe e na finalização", acrescentou Fred.

Argentina adiantou a marcação. Em vez de esperar o Brasil, o time local passou a marcar no campo de ataque. Com isso forçou um erro de Fábio Santos, que perdeu a bola. Guiñazu lançou Martínez dentro da área, mas o corintiano errou o domínio e Diego Cavalieri salvou o Brasil aos 3 minutos.

Os locais passaram a ter mais posse, o Brasil perdeu domínio. Aos 23 minutos os argentinos protestaram pênalti. Lançamento para área brasileira e Martínez cai após disputar jogada com Lucas. Enrique Osses nada apontou e o jogo seguiu, com protesto dos torcedores. Mas aos 34 minutos, em um lance duvidoso, o árbitro apontou o pênalti. Jean derrubou Martínez. Penalidade marcada e convertida por Scocco. O resultado levava a decisão para os pênaltis.

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Fonte: UOL

domingo, 18 de novembro de 2012

Com muito sofrimento, o Brasil comprovou neste domingo que ainda é dono do melhor futsal do planeta. Em mais um confronto dramático contra a arquirrival Espanha, o time verde-amarelo contou com um gol a 19s para o fim da prorrogação para vencer de virada por 3 a 2, neste domingo, em Bangcoc, e conquistar o heptacampeonato da Copa do Mundo (dois em torneios organizados pela Fifusa e cinco em competições da Fifa).

Foi a quinta decisão de Mundial entre as duas seleções, sendo quatro delas nas últimas cinco edições do torneio. O resultado deste domingo amplia o retrospecto positivo do Brasil ante seu principal rival em finais, com quatro vitórias (1985, 1996, 2008 e 2012) contra apenas um triunfo dos europeus (2000).

Em seu último Mundial, Falcão voltou a ser decisivo para o Brasil. Com 35 anos e sofrendo com os efeitos de uma paralisia facial sofrida durante a recuperação de uma lesão muscular na panturrilha esquerda, o ala jogou poucos minutos, mas marcou o gol de empate do time verde-amarelo no tempo normal, logo após a virada da Espanha no placar.

“Maior prêmio é poder participar de um momento como esse. Eu estava fora, achei que não estaria mais aqui. [A chance de] Título era 50% para cada um e ele veio para nós. Foi o maior prêmio”, disse Falcão, em entrevista ao Sportv.

O herói do título, porém, foi Neto. Marcou dois gols na final, sendo um deles a 19s para o fim da prorrogação, e garantiu o título para o Brasil.

O jogo

O primeiro tempo foi truncado e de poucas chances de gol para ambos os times. Com maior posse de bola, a Espanha acuou o Brasil em seu campo e criou as melhores chances. A melhor oportunidade, porém, veio no minuto final, quando Miguelín bateu falta e Fernandão desviou de letra. A bola passou próxima à trave de Tiago, mas foi para fora.

O Brasil iniciou a etapa final com Falcão em quadra e uma nova postura. Melhorou seu volume de jogo e obrigou o goleiro Juanjo a fazer suas primeiras boas defesas. Aos 5 minutos, porém, a pressão brasileira surtiu efeito. Após cobrança de escanteio, Neto chutou forte e abriu o placar.

O time verde-amarelo, porém, voltou a se encolher após o gol e a sofrer pressão espanhola. Aos 10 minutos, uma falta fora do lance de bola de Ari terminou com o empate dos europeus. Em cobrança ensaiada, Miguelín chutou forte, Tiago fez grande defesa, mas Torras mandou para as redes no rebote.

No ataque seguinte, os espanhóis chegaram à virada em um lance de sorte. Aicardo chutou de longe, a bola desviou em Fernandinho e entrou no canto direito de Tiago. Os europeus ainda acertaram uma bola no travessão em nova cobrança de falta ensaiada.

Restando quatro minutos para o fim, brilhou a estrela de Falcão. Com o Brasil atuando com goleiro-linha, o astro apareceu livre de marcação e acertou chute forte de longa distância para empatar o placar. O time verde-amarelo ainda teve a chance de garantir a vitória no tempo normal, mas Rafael desperdiçou cara a cara com o goleiro.

A igualdade no placar levou a partida para a prorrogação, marcada por muito equilíbrio e boas chances para as duas equipes. Restando 1 minuto para o fim, a Espanha estourou seu limite de faltas e deu ao Brasil a oportunidade do tiro livre. Rodrigo, porém, chutou mal e o goleiro Juanjo fez a defesa. Mas Neto garantiu o título brasileiro em bela jogada individual, que terminou com um chute cruzado certeiro a 19s para o fim.

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Fonte: UOL

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Com dois gols de Gabriel, o Brasil venceu a Colômbia por 3 a 1, nesta sexta-feira, na Tailândia, e vai encarar a arquirrival Espanha, na decisão do Mundial de futsal, que será realizada no domingo, às 10h30 (horário de Brasília).


Gabriel ainda foi responsável pelo terceiro gol ao dar o chute que desviou no colombiano Toro e decretou a vitória. “Esperávamos dificuldades por saber que eles são, individualmente, muito bons. Pegam a bola e vem pra cima. Mas tem que sofrer se quer se chegar numa final, né?”, falou Gabriel logo após a partida. “Estou contente por ter ajudado, mas todo o time tem que participar para sair o gol.”



Donos da maior rivalidade mundial, Brasil e Espanha se encontraram em semifinal ou final nos últimos quatro Mundiais de futsal. Cada um levantou vantagem duas vezes. Em 1996, em Barcelona, o Brasil venceu os donos da casa na decisão e saiu campeão.



Quatro anos mais tarde, na Guatemala, os espanhóis deram o troco na decisão. Em 2004, na Tailândia, vitória espanhola nas semifinais, na decisão por pênaltis. Na final de 2008, no Rio, o Brasil venceu nos pênaltis a final e saiu campeão. A Espanha se classificou ao marcar 4 a 1 na Itália.

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Fonte: UOL

domingo, 11 de novembro de 2012

João Grilo está preocupado com a situação do
Nacional de Patos (Foto: Renata Vasconcellos)
Único representante de Patos na elite do futebol paraibano, o Nacional pode formular, na próxima semana, sua desistência do Campeonato Estadual de 2013. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo João Grilo, que presidiu a Junta Governativa do clube este ano. Pela tabela divulgada pela FPF, o clube tem estreia marcada contra o Auto Esporte, dia 6 de janeiro, no Estádio José Cavalcanti.


De acordo com o dirigente, mesmo com o adiamento das eleições internas, que deveriam ter sido realizadas no último dia 30 de outubro, até agora não apareceu ninguém interessado em assumir os destinos da agremiação. Por isso, a tendência é que na próxima segunda ou terça-feira, o Nacional entre com pedido de licença por dois anos da competição junto à Federação Paraibana de Futebol.

- É lamentável a situação do Nacional. Eu e o José Ivan (ex-presidente do clube campeão em 2007), já demos nossa parcela de colaboração. E gostaríamos que aparecesse alguém que estivesse disposto a assumir o cargo principal. Tivemos um longo prazo para o processo eleitoral interno, porém, nem mesmo aqueles que só sabem criticar se propuseram a concorrer ao pleito. Então, se até a próxima semana, não surgir algo de novo, não temos outra saída, a não ser nos licenciar do campeonato – disse João Grilo.

Caso o “Canário do Sertão fique mesmo fora do certame, será punido por dois anos e terá que voltar, desta vez disputando a Segunda Divisão, em 2016.

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Fonte: G1